×



Guimarães Rosa e as paisagens da memoria

EN João Guimarães Rosa: Un exiliado del lenguaje común

Guimarães Rosa e as paisagens da memoria

Guimarães Rosa e as paisagens da memoria

EN João Guimarães Rosa: Un exiliado del lenguaje común


[POR] Tomando como ponto de partida a leitura textual de Primeiras Estórias, de Guimarães Rosa, este estudo evidencia o projeto ficcional de compor Paisagens da Memória, configurando-as com base em noções teóricas de natureza crítico-literária e filosófica. Tais noções possibilitam a transgressão de espaço e tempo, na medida em que elucidam o desejo de «transcendência» nomeado pelo autor, em carta a um de seus tradutores. Para tanto, este estudo examina a eficácia da reflexão do crítico Michel Collot, representada, sobretudo, pela imagem do «pensamento-paisagem», e a do filósofo François Jullien, articulada pelas «transformações silenciosas» enquanto mediações produtivas para a compreensão do desejo de atravessar fronteiras geográficas e subjetivas estabelecidas. Justamente este gesto de travessia e sua incidência em uma espacialidade e uma temporalidade outras fundam certa paisagem intervalar traduzida exemplarmente pelas paisagens da memória. A abordagem desse conjunto de contos pela focalização dos constantes deslocamentos narrativos efetivados, pertencentes a campos diversos, tanto possibilita configurar Primei­ras Estórias como grão da voz de Guimarães Rosa com que renova o cânone ficcional brasileiro, quanto torna possível demarcar o diálogo que Guimarães busca estabelecer com a Literatura Mundial. Paisagens da Memória, pois, como matriz desta dupla articulação.
Palavras-chave: Espaço; Tempo; Paisagem; Memória; Transformação. 

[SPA] Tomando como punto de partida la lectura textual de Primei­ras Estórias de Guimarães Rosa, este estudio trata de mostrar el proyecto ficcional de componer paisajes de la memoria, configurándolos con nociones teóricas de carácter crítico-literario y filosófico. Tales nociones permiten la transgresión del espacio y del tiempo, en la medida en que elucidan el deseo de «trascendencia», denominado así por el autor en una carta enviada a uno de sus traductores. Por lo tanto, este estudio examina la eficacia de la reflexión del crítico Michel Collot, representada principalmente por la imagen del «pensamiento-paisaje» y la del filósofo François Jullien, articulada por los «cambios silenciosos», como mediaciones productivas para comprender el deseo de cruzar las fronteras geográficas y subjetivas establecidas. Son justamente este gesto de travesía y su impacto en otra espacialidad y temporalidad los que fundan el paisaje intersticial, traducido ejemplarmente por los paisajes de la memoria. El estudio de esta colección de cuentos desde la perspectiva de los constantes cambios narrativos realizados, pertenecientes a diversos campos, permite tanto configurar Primeiras Estórias desde la voz de Guimarães Rosa -renovando así el canon de la ficción brasileña-, como delimitar el diálogo que Guimarães pretende establecer con la Literatura Mundial: Paisajes de la Memoria, pues, como matriz de esta doble articulación. 
Palabras clave: Espacio; Tiempo; Paisaje; Memoria; Transformación.  

[ENG] Taking as a starting point the textual reading of Primeiras Estó­rias, by Guimarães Rosa, this study shows the fictional project of composing Landscapes of Memory, configuring them on theoretical notions of critical-literary and philosophical nature. Such notions allow transgression of space and time, as long as they shed light on the desire to «transcendence» named by the author, in a letter to one of his translators. Therefore, this study exami­nes the effectiveness of the reflection by the critic Michel Collot, represented mainly through the image of «landscape-thought» and of the reflection by the philosopher François Jullien, articulated by the «silent changes» while productive mediations for understanding the desire to cross geographical and subjective boundaries are set. It is just this gesture of crossing and its impact on another spatiality and temporality that merge certain interval landscape translated exemplarily by memory landscapes. The approach of this collecction of short stories by the focus of constant narrative shifts accomplished, belonging to various fields, not only allows you to configure Primeiras Estó­ rias as the grain of Guimarães Rosa’s voice, renewing the Brazilian fictional canon, but it makes it possible to define the dialogue that Guimarães seeks to establish with the World Literature: landscapes of Memory, thus, as the matrix of this double articulation.
 
Key words: Space; Time; Landscape; Memory; Transformation. 

En stock 0.85 €
Añadir a la cesta

[POR] Tomando como ponto de partida a leitura textual de Primeiras Estórias, de Guimarães Rosa, este estudo evidencia o projeto ficcional de compor Paisagens da Memória, configurando-as com base em noções teóricas de natureza crítico-literária e filosófica. Tais noções possibilitam a transgressão de espaço e tempo, na medida em que elucidam o desejo de «transcendência» nomeado pelo autor, em carta a um de seus tradutores. Para tanto, este estudo examina a eficácia da reflexão do crítico Michel Collot, representada, sobretudo, pela imagem do «pensamento-paisagem», e a do filósofo François Jullien, articulada pelas «transformações silenciosas» enquanto mediações produtivas para a compreensão do desejo de atravessar fronteiras geográficas e subjetivas estabelecidas. Justamente este gesto de travessia e sua incidência em uma espacialidade e uma temporalidade outras fundam certa paisagem intervalar traduzida exemplarmente pelas paisagens da memória. A abordagem desse conjunto de contos pela focalização dos constantes deslocamentos narrativos efetivados, pertencentes a campos diversos, tanto possibilita configurar Primei­ras Estórias como grão da voz de Guimarães Rosa com que renova o cânone ficcional brasileiro, quanto torna possível demarcar o diálogo que Guimarães busca estabelecer com a Literatura Mundial. Paisagens da Memória, pois, como matriz desta dupla articulação.
Palavras-chave: Espaço; Tempo; Paisagem; Memória; Transformação. 

[SPA] Tomando como punto de partida la lectura textual de Primei­ras Estórias de Guimarães Rosa, este estudio trata de mostrar el proyecto ficcional de componer paisajes de la memoria, configurándolos con nociones teóricas de carácter crítico-literario y filosófico. Tales nociones permiten la transgresión del espacio y del tiempo, en la medida en que elucidan el deseo de «trascendencia», denominado así por el autor en una carta enviada a uno de sus traductores. Por lo tanto, este estudio examina la eficacia de la reflexión del crítico Michel Collot, representada principalmente por la imagen del «pensamiento-paisaje» y la del filósofo François Jullien, articulada por los «cambios silenciosos», como mediaciones productivas para comprender el deseo de cruzar las fronteras geográficas y subjetivas establecidas. Son justamente este gesto de travesía y su impacto en otra espacialidad y temporalidad los que fundan el paisaje intersticial, traducido ejemplarmente por los paisajes de la memoria. El estudio de esta colección de cuentos desde la perspectiva de los constantes cambios narrativos realizados, pertenecientes a diversos campos, permite tanto configurar Primeiras Estórias desde la voz de Guimarães Rosa -renovando así el canon de la ficción brasileña-, como delimitar el diálogo que Guimarães pretende establecer con la Literatura Mundial: Paisajes de la Memoria, pues, como matriz de esta doble articulación. 
Palabras clave: Espacio; Tiempo; Paisaje; Memoria; Transformación.  

[ENG] Taking as a starting point the textual reading of Primeiras Estó­rias, by Guimarães Rosa, this study shows the fictional project of composing Landscapes of Memory, configuring them on theoretical notions of critical-literary and philosophical nature. Such notions allow transgression of space and time, as long as they shed light on the desire to «transcendence» named by the author, in a letter to one of his translators. Therefore, this study exami­nes the effectiveness of the reflection by the critic Michel Collot, represented mainly through the image of «landscape-thought» and of the reflection by the philosopher François Jullien, articulated by the «silent changes» while productive mediations for understanding the desire to cross geographical and subjective boundaries are set. It is just this gesture of crossing and its impact on another spatiality and temporality that merge certain interval landscape translated exemplarily by memory landscapes. The approach of this collecction of short stories by the focus of constant narrative shifts accomplished, belonging to various fields, not only allows you to configure Primeiras Estó­ rias as the grain of Guimarães Rosa’s voice, renewing the Brazilian fictional canon, but it makes it possible to define the dialogue that Guimarães seeks to establish with the World Literature: landscapes of Memory, thus, as the matrix of this double articulation.
 
Key words: Space; Time; Landscape; Memory; Transformation. 

Datos del producto

ISBN: EC0032E265281
Publicación: 11/2017
Formato: EBOOK EPUB
DRM:

Comentarios

Apodo

Título

Comentario





Aviso de cookies

Esta web utiliza cookies propias y de terceros para mejorar tu experiencia de navegación y realizar tareas de analítica.